sábado, 29 de dezembro de 2007

Um dia off-road



Visitar o Parque Nacional Siete Tazas foi sugestão da Vanessa Binder, que já percorreu estas bandas de Kombi, há muito tempo. Os guias de turismo o apontam como um dos mais belos parques do Chile. E como era quase caminho, no rumo sul, não vacilamos em considerar a visita nosso principal objetivo do dia.
Retornamos, pela mesma estrada que nos levou ao litoral, para Santiago e, pouco antes de chegar na cidade, tomamos a Ruta 5, a Carretera Panamericana, que corta o Chile de cima abaixo. Muitas vinícolas de rótulos conhecidos no mercado brasileiro pelo caminho (Santa Elena, Gato Negro, por exemplo). As vezes, a nossa esquerda, dava para ver picos nevados na cordilheira.
Depois do meio dia chegamos a Curicó. Cidade pequena e agitada onde comemos uma refeição barata em todos os sentidos. Dali, retornamos à carretera e logo chegamos a Molina. As placas indicativas nos levaram a uma estrada de chão bem ruim e estreita, de quase 50km. Chegamos chacoalhando e empoeirados ao parque onde, além do “guarda parque”, havia uma única família de chilenos visitando.
Caminhamos por uma trilha e, quando vimos as Siete Tazas, deslumbramos. Uma formação estranha: a água de degelo dos glaciares (milhões de anos, entende?) cavou no meio de montanhas caminhos para a água passar. A erosão criou sete degraus com espelhos de água azul turquesa em formas rigorosamente redondas. É como se a água saísse milagrosamente do meio da rocha. Tudo num parque bem cuidado, com trilhas bem organizadas e muitas placas indicativas e educativas.
Na volta, para não retornar sobre o próprio rastro, pegamos outro caminho sem pavimentação. Mais uns 50km em que o Capitão Rodrigo precisou dizer a que veio. Realmente um caminho off-road. Economizamos estrada e chegamos a Talca, capital da região. Lugar estranhamente grande, onde as ruas têm dois nomes: Sur 1, 2, 3, etc, e as perpendiculares Oriente 1, 2, 3, etc.
Quase na esquina da Sur 2 com Oriente 7 encontramos o hotel Cordilheira. Acolhedor, limpinho e bem atendido. Andamos umas quadras para encontrar o que, possivelmente, é o que a cidade tem de melhor: o restaurante de uma cabanha que serve pratos de carne fenomenais, a preços muito razoáveis.
Aproveitamos a conexão de internet wi-fi (a cobertura de internet do Chile é impressionante) do hotel para atualizar este blog. Amanhã voltaremos cedo para a Carretera Panamericana, rumo ao sul, cada vez mais.

6 comentários:

Anônimo disse...

Olá grande Gastão e sua fiel escudeira soninha. Que fotos hein e as explanações então é como se estivesse aí com vocês. Muito massa! Que Deus os proteja. Agora e sempre. Que assim seja. Um grande abraço e boa viagem.

Beijos com carinho,

Rafael

Anônimo disse...

Ola Irmão Gastão!
Acompanhando vcs e vibrando muito com a aventura!
Bom ano novo!

Unknown disse...

Gastão e Soninha, estamos viajando com vocês e curtindo a viagem. As fotos e textos estão ótimos. E que 2008 seja cheio de aventuras bem sucedidas como esta. Beijos,
Guilherme, Regina e Diego.

Anônimo disse...

Pessoal:
lindas as fotos.
Aqui muito sol e calor...delicia!
A familia está toda no cabide,heheheh........

Anônimo disse...

Gastão, Soninha, que sonho de viagem hein! Um grande abraço, muita proteção dos deuses, anjos, índios e da natureza. Que 2008 seja mil vezes melhor e pleno de realizações. Um abraço do Alexandre, do JP e da Mariah

Anônimo disse...

Gastão e Soninha

Estamos por aqui acompanhando e vibrando com as imagens e toda essa narrativa linda e cheia de encantos. Vocês merecem tudo isso. São pessoas lindas!!!Beijos com muito carinho. Patrícia